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Geração Ansiosa: O Efeito Devastador das Telas em Crianças e Adolescentes



O Efeito Devastador das Telas em Crianças e Adolescentes

Por: Jorge Schemes

Resumo:

A era digital trouxe consigo uma enxurrada de benefícios, mas também apresentou novos desafios, especialmente para as gerações mais jovens. O uso excessivo de telas por crianças e adolescentes tem se tornado uma preocupação crescente, com pesquisas recentes demonstrando um impacto devastador em diversos aspectos do desenvolvimento. Este artigo apresenta uma análise abrangente do tema, baseada em pesquisas renomadas, explorando as consequências negativas do tempo excessivo de tela na saúde física, mental e social dos jovens.

Introdução:

Crianças e adolescentes de hoje estão imersos em um mundo saturado de telas, desde smartphones e tablets até computadores e televisões. Essa onipresença da tecnologia, embora ofereça oportunidades de aprendizado e conexão, também acarreta riscos significativos. A Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda que crianças menores de 18 meses evitem totalmente o tempo de tela, enquanto crianças entre 18 e 24 meses tenham no máximo uma hora por dia de conteúdo de alta qualidade. Para crianças em idade pré-escolar, o limite sugerido é de duas horas por dia de programas educativos de alta qualidade.

Impactos na Saúde Física:

Impactos na Saúde Mental:

Impactos na Saúde Social:

Conclusão:

O uso excessivo de telas por crianças e adolescentes representa um problema de saúde pública que exige atenção imediata. É fundamental que pais, educadores e profissionais de saúde trabalhem juntos para promover o uso saudável da tecnologia, estabelecendo limites claros de tempo de tela, incentivando atividades físicas e sociais e fornecendo apoio emocional aos jovens. Ao adotarmos uma abordagem abrangente e baseada em evidências, podemos mitigar os efeitos devastadores das telas e promover o desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes.

Recomendações:

Considerações Finais:

A tecnologia faz parte integrante de nossas vidas, e as crianças e adolescentes de hoje são nativos digitais. O objetivo não é demonizar a tecnologia, mas sim promover o seu uso consciente e equilibrado. Ao adotarmos as recomendações citadas e investir em uma educação midiática efetiva, podemos criar um ambiente digital saudável que apoie o desenvolvimento integral das futuras gerações.

Referências:

Pediatrics. 2019; 144 (4): e20190618. Uma meta-análise sobre a associação entre tempo de tela e obesidade infantil

Nature Human Behaviour. 2018; 2 (3): 161-167. Associação entre uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir e sono em adolescentes

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Computers in Human Behavior. 2018; 81: 343-352. Relação entre vício em internet, depressão e ansiedade entre adolescentes chineses

PLOS One. 2018; 13 (7): e0196886. Sentimentos de conexão social e uso de mídia social em adolescentes

Educational Psychology. 2019; 40 (1), 1-13. O impacto do uso de dispositivos eletrônicos durante o estudo no desempenho acadêmico de alunos do ensino

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