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"Pode Ser 2 anos, ou 10": Especialista Em IA Acredita Que Humanidade Tem Bem Menos Tempo



É sempre bom ouvir opiniões diferentes. No entanto será que a de um pessimista declarado pode ser coerente? "A dificuldade é que as pessoas não percebem", disse Yudkowsky. "Temos uma mínima chance de que a humanidade sobreviva."

"Se você me colocar contra a parede", continua, "e me forçar a colocar probabilidades nas coisas, tenho a sensação de que nosso atual cronograma restante se parece mais com cinco anos do que com 50 anos. Pode ser 2 anos, ou 10."

Ele afirma que supercomputadores que realizam cálculos complexos e tomam decisões mais rápido que humanos poderiam ser a fonte de um perigo sem tamanho. Yudkowsky também diz que é só questão de tempo para que a IA se torne inteligente ao ponto de superar seres humanos.

Cautela parece ser a resposta

Como você pode ver abaixo, Yudkowsky já participou do TED Talks. Seu ponto é que a IA, se encarregada de funções perigosas, pode se mostrar catastrófica. Por conta disso, precisamos desenvolvê-la com cautela.

O artigo em questão também contou com a entrevista outras pessoas com perspectivas menos catastróficas para o destino da humanidade, embora pessimistas com o mercado de trabalho e comercio, de modo geral, além do andamento da economia.

Em um outro artigo o IGN Brasil trouxe uma outra nota com falas do especialista. Ao que tudo indica, ele não muda seu ponto de vista e insiste em um trabalho alerta sobre a inteligência artificial.

"É um perigo para a humanidade": especialista em IAs alerta sobre futuro da tecnologia

Enquanto as inovações tecnológicas materiais estão gradualmente se estabelecendo, as IAs estão mostrando um progresso vertiginoso. Anteriormente capaz de executar tarefas bastante simples e adaptar-se um pouco a um contexto, as possibilidades vistas pelo GPT-4 e outros parecem não ter limites, como na história da IA que transformou US$ 100 em US$ 25 mil.

Quando você olha para a diferença de desempenho entre o GPT-3 e seu substituto recente, o GPT-4, há algo para se preocupar. Enquanto a terceira versão é limitada a 175 milhões de parâmetros, a quarta sobe para 100 trilhões, o equivalente ao cérebro humano. Você sente o limite chegando? O que é certo é que o especialista em IA, Eliezer Yudkowsky, sente que sim.

Eliezer Yudkowsky é um renomado pesquisador americano que estuda o tema da inteligência artificial há mais de 20 anos. Apaixonado, mas também preocupado com o seu impacto na humanidade, criou o conceito de "IA amigável", uma máquina hipotética com uma influência exclusivamente positiva nos humanos.

Se esse conceito visa promover questões éticas em torno do desenvolvimento das inteligências, as últimas palavras do especialista sobre o assunto vão além, antevendo um perigo real para a humanidade como um todo.

De acordo com Eliezer, o que torna as IAs tão perigosas agora é sua incapacidade de raciocinar em favor da humanidade. Embora essas inteligências possam entender quem somos, como funcionamos e o que queremos, elas realmente não têm empatia pela vida humana, e ainda não somos capazes de fazê-las sentir isso.

A previsão deste especialista retrata um futuro onde os robôs que criamos são simplesmente mais desenvolvidos do que nós, e são capazes, desprovidos de qualquer emoção, de nos derrubar se nos considerarem inúteis. Segundo ele, as capacidades futuras da IA ​​contra humanos seriam comparáveis ​​a um confronto entre o mundo do século 11 e o do século 21…

O que fazer então? "Pare tudo"

Você deve ter visto uma petição para instituir uma pausa de seis meses para o desenvolvimento de todas as inteligências artificiais melhores que o GPT-4. Este movimento tem as mesmas motivações de Eliezer (mas ele não o assinou). Segundo ele, as reivindicações dessa repetição são muito pequenas para ter impacto suficiente. Para Yudkowsky, tudo deveria ser interrompido.

Se você não pode ter certeza se está
criando uma IA ciente de sua existência
ou não, isso é um problema, não
apenas por causa das implicações
morais, mas mais importante porque
não ter certeza significa que você não
tem ideia do que é. Estão fazendo
e precisam parar.

Eliezer Yudkowsky, especialista em IA.

Uma opinião mais que extrema, mas que se entende. É difícil imaginar como os humanos podem ser derrubados por seus próprios robôs, mas também é difícil imaginar do que uma IA seria capaz em 20 anos.

A pausa nos treinos de IA deve ser
permanente no mundo. Não
pode haver exceções, mesmo para
governos e militares. (...) Feche todos
os farms de GPU. Feche todos
os grandes centros. Coloque um
limite no poder de computação
máximo permitido para ser usado
em uma inteligência artificial.

Eliezer Yudkowsky, especialista em IA.

A desavença entre androides e humanos foi tema do enredo de Detroit: Become Human, onde a inteligência artificial evoluiu tanto a ponto de não só simular, mas também de sentir emoções. Com isso, os robôs se rebelaram contra a escravidão.

Já em Mass Effect, o confronto inicial é entre a raça Quarian (criador) e a máquina Geth (criatura). Porém, a franquia mostra que todas as civilizações sofreram o mesmo problema: o criador cria a criatura, mas toda criatura supera o criador, o que resulta sempre na guerra de orgânicos contra sintéticos.

Você acredita que teremos um cenário similar na vida real dentro de algumas décadas?


Fonte: MSN

Projeto Mostra Como Pode Ficar o Ser Humano no Ano 3000

  


© Fornecido por Ctraca Livre


Créditos: Reprodução/Instagram


Cientistas estão olhando para o futuro e imaginando como o corpo humano pode mudar drasticamente até o ano 3000, tudo devido ao nosso uso cada vez maior de tecnologia. Um projeto inovador, liderado por pesquisadores da Toll Free Forwarding, uma empresa de telecomunicações nos Estados Unidos, criou um modelo chamado Mindy para simular as potenciais mudanças físicas que os humanos podem enfrentar nos próximos 977 anos, se continuarmos tão dependentes de smartphones e computadores como somos hoje.


De acordo com o estudo, nosso corpo pode se transformar de várias maneiras devido aos hábitos modernos. A postura curvada é uma das mudanças mais evidentes, resultado do tempo excessivo gasto olhando para telas de computadores e smartphones. Os músculos na parte de trás do pescoço precisariam se contrair continuamente para manter a cabeça erguida, levando a essa curvatura preocupante.


Além disso, nossas mãos podem se adaptar para formar uma espécie de “garra de texto” devido à maneira como seguramos e digitamos em nossos dispositivos eletrônicos. O estudo também prevê algo chamado de “cotovelo do smartphone”, uma condição em que nossos braços desenvolveriam um ângulo permanente de 90 graus devido à forma como seguramos nossos smartphones.


Outras mudanças projetadas incluem um crânio mais espesso e um cérebro menor, além do desenvolvimento de uma segunda pálpebra para proteger nossos olhos da exposição excessiva à luz.


Este não é o primeiro estudo desse tipo. Anteriormente, em 2019, cientistas criaram o modelo Emma, que destacou as preocupações de saúde relacionadas ao trabalho. Emma apresentava uma postura permanentemente curvada, olhos avermelhados e secos devido à exposição prolongada às telas de computador, e pele pálida devido ao tempo excessivo gasto sob luz artificial.


Essas projeções nos fazem refletir sobre o impacto significativo que nossos hábitos tecnológicos podem ter no corpo humano, nos incentivando a repensar nossa relação com a tecnologia e a encontrar um equilíbrio saudável para o futuro.


Fonte: MSN

Intoxicação Digital: Uma Abordagem Tecnológica, Biopsicosocial, Educacional e Espiritual, do Uso, Conteúdo e Influência da TV, Vídeos, Games e Internet, Dentro da Ética e Cosmovisão Cristã

 

“Intoxicação Digital: Uma Abordagem Tecnológica, Biopsicossocial, Educacional e Espiritual do Uso, Conteúdo e Influência da TV, Vídeos, Games e Internet, Dentro da Ética e Cosmovisão Cristã” é um livro abrangente que aborda os desafios e as oportunidades que surgem com o uso excessivo e irresponsável da tecnologia digital.

Com base em pesquisas atualizadas e perspectivas cristãs, o livro oferece orientações práticas para reconhecer os sinais de intoxicação digital e implementar mudanças positivas em nossa vida digital. Ele apresenta estratégias para desenvolver relacionamentos autênticos e significativos, estabelecer limites saudáveis no uso da tecnologia, buscar sabedoria nas informações que consumimos e nutrir nossa espiritualidade em um contexto digital.

Além disso, o livro aborda a importância da honestidade, do amor ao próximo e da moderação como princípios fundamentais para enfrentar os desafios da intoxicação digital. Ele explora como aplicar esses princípios em situações cotidianas, oferecendo exemplos práticos e encorajando os leitores a se tornarem agentes de transformação no mundo digital.

Por meio de uma abordagem equilibrada e compassiva, este livro oferece uma visão clara dos problemas associados à intoxicação digital e propõe soluções viáveis e aplicáveis. Ele inspira os leitores a buscar uma relação saudável e significativa com a tecnologia, capacitando-os a viver uma vida digital consciente, fundamentada nos princípios cristãos e alinhada com o propósito maior de amar a Deus e ao próximo.

“Intoxicação Digital” é um convite para refletir, agir e buscar uma transformação positiva em nossa vida digital, capacitando-nos a utilizar a tecnologia de maneira responsável, saudável e significativa, enquanto honramos nossos princípios cristãos e vivemos de acordo com nossa cosmovisão”.

CUIDADO: TV VICIA: A Influência da Televisão no Desenvolvimento Biopsicosocial e Espiritual da Criança

 

A televisão exerce uma influência significativa no desenvolvimento biopsicossocial e espiritual da criança. Desde os primeiros anos de vida, a exposição à TV desempenha um papel importante na formação da personalidade e nas interações sociais das crianças.

No aspecto biológico, assistir televisão pode levar a um estilo de vida sedentário, o que pode contribuir para a obesidade infantil. Muitas vezes, as crianças ficam imersas em programas de TV por longos períodos, perdendo oportunidades de brincar e se exercitar, afetando negativamente sua saúde física. Além disso, a exposição excessiva à luz da TV antes de dormir pode interferir no sono adequado, causando distúrbios do sono e afetando o desenvolvimento cerebral.

No aspecto psicológico, a televisão pode influenciar a cognição, a linguagem e as habilidades de pensamento das crianças. Programas educacionais podem fornecer informações valiosas e estimular o aprendizado, enquanto programas violentos ou inadequados podem causar comportamentos agressivos e imitativos nas crianças. A publicidade também exerce uma influência poderosa, moldando as preferências e desejos das crianças, muitas vezes promovendo o consumismo e a insatisfação com o corpo.

Do ponto de vista social, a televisão pode afetar as interações sociais e o desenvolvimento de habilidades de comunicação das crianças. Ao passar longas horas assistindo à TV, as crianças podem perder a oportunidade de brincar com outras crianças, desenvolvendo habilidades sociais e aprendendo a resolver conflitos. Além disso, a exposição a estereótipos e representações culturais limitadas na TV pode influenciar a forma como as crianças percebem a si mesmas e aos outros, afetando a construção de identidade e a compreensão da diversidade.

Quanto ao desenvolvimento espiritual, a televisão pode ter um impacto ambíguo. Por um lado, programas religiosos podem fornecer às crianças uma base para a compreensão espiritual e moral. Por outro lado, a ênfase excessiva em valores materialistas e superficiais na programação televisiva pode dificultar o desenvolvimento de uma visão espiritual mais profunda.

É importante que os pais desempenhem um papel ativo no controle e na orientação do conteúdo televisivo acessado pelas crianças. Estabelecer limites de tempo para assistir TV, escolher programas adequados à idade e assistir junto com as crianças para promover discussões e reflexões são estratégias eficazes. Além disso, incentivar outras atividades como leitura, brincadeiras ao ar livre, esportes e interações sociais é fundamental para um desenvolvimento saudável e equilibrado.

Em resumo, a televisão pode exercer uma influência significativa no desenvolvimento biopsicossocial e espiritual da criança. Ao equilibrar cuidadosamente o acesso à TV e fornecer orientação adequada, é possível maximizar os benefícios e minimizar os efeitos negativos, permitindo que as crianças se desenvolvam de maneira integral e saudável.

China e a Cruzada Contra o Vício Digital dos Jovens - China limita acesso a versão local do TikTok por menores a 40 minutos por dia, após impor restrição de apenas 3 horas de games nos fins de semana.

China está devotada a expurgar o "vício digital" de sua população jovem, após perceber que a abertura dada ao setor tecnológico nos últimos anos, visto pelo governo como uma forma de engordar o caixa, gerou conflitos com a ideologia do Partido Comunista, liderado pelo presidente Xi Jinping.

Além de Pequim apertar fortemente a coleira no pescoço de gigantes como Tencent, Alibaba e outras, restrições pesadas ao acesso de apps e games vêm sendo impostas a menores de idade, a fim de evitar que estes se tornem cidadãos improdutivos para o País do Meio. O alvo mais recente foi a ByteDance, empresa responsável pelo TikTok.

Em uma nota publicada recentemente em seu blog na China, a companhia anunciou um novo modo de uso para o Douyin, a versão local e original do TikTok, chamado "Modo Jovem". Ele funciona em acordo com as determinações do governo, que implementou em 2020 um sistema de identificação digital, obrigatório para todos os cidadãos conectados.

Usuários identificados pelo app como menores de idade, que devem ser registrados sob observância dos pais, só poderão usar o Douyin por 40 minutos diários, sem contar que parte do conteúdo disponibilizado para consumo terá curadoria com cunho educacional, exibindo vídeos sobre experimentos científicos, exibições em museus e galerias, e paisagens naturais da China.

Desnecessário dizer que como toda rede social no ar na China, as publicações são moderadas por agentes do governo, que derrubam qualquer tipo de "conteúdo indesejável" em dois tempos.

A ByteDance se diz atenta para os casos de usuários jovens que estão usando meios para burlar o sistema de autenticação, a fim de se livrar das limitações de uso em apps e games. Para evitar isso, e ao mesmo tempo se manter alinhada com Pequim, a empresa introduziu um programa que recompensará usuários que relatarem vulnerabilidades e bugs, com vales-compra no valor de ¥ 2.000 (~R$ 1.642,16, cotação de 20/09/2021).

A onda de restrições ao acesso à internet, jogos digitais e redes sociais por menores de idade na China é visto como um ajuste do governo às permissividades concedidas ao mercado na última década. A Grande Abertura, uma série de reformas sociais e econômicas iniciadas em 1978, no governo do premiê Deng Xiaoping, permitiram ao país se modernizar e deixar de ser uma nação essencialmente agrícola, uma consequência direta do Maoísmo.

Em 2010, a China passou o Japão e se tornou a 2ª maior potência econômica do mundo, posto que ocupa até o momento, mas é preciso lembrar que no papel, o país ainda é uma nação comunista, embora tenha se tornado forte ao usar as ferramentas do capitalismo ao seu favor. O problema é que para a nação crescer, foi preciso estabelecer áreas de livre mercado, o que levou ao surgimento das grandes companhias privadas.

Focando exclusivamente no mercado digital voltado a crianças e jovens, a China permaneceu por muito tempo resistente à ideia de jogos digitais em consoles, tanto que entre 2000 e 2014, eles foram completamente banidos do país. Jogos em PC sempre foram relevados, bem como o uso de internet e redes sociais, até o momento em que o vício digital em menores começou a incomodar as autoridades.

Não é preciso ir muito longe para entender o que acontece. Por seguir oficialmente a cartilha socialista, todos sem exceção têm a obrigação de trabalhar em prol do Estado, onde tudo deveria ser de todos e para todos. Companhias como a Tencent, uma das maiores empresas de games do mundo, se não a maior, e a própria ByteDance, dona do Douyin/TikTok, entre outras voltadas a e-commerce (Alibaba), busca e IA (Baidu) e locomoção (DiDi), fizeram muito dinheiro na última década, elevando seus CEOs e executivos ao status de "celebridades", o que o governo entendeu como uma afronta à ideologia nacional.

Com isso, a administração do premiê Xi Jinping tinha argumentos suficientes para enquadrar as gigantes tech, com inúmeros processos e intervenções, de modo a impor um realinhamento doutrinário a elas. Ao mesmo tempo, havia o "dano colateral" a ser lidado, que era forçar a juventude viciada em jogos, apps e redes sociais, a focarem novamente em seus estudos e se tornarem cidadãos produtivos no futuro, pelo bem do Estado.

Garotos jogam Honor of Kings, jogo mobile distribuído pela Tencent, durante evento em Shopping Center na China
Foto: Reuters / Meio Bit

No início de 2020, a lei que impôs o login digital havia também determinado um tempo limite que seria permitido menores de idade passarem em jogos, que originalmente era de 90 minutos por dia, e de 3 horas nos fins de semana e feriados, sendo proibido o login entre 22:00 e 8:00 do dia seguinte. O acesso a microtransações também era limitado conforme a idade, em que menores de 8 anos eram completamente vedados a fazerem compras internas em games.

Só que Pequim decidiu que essas regras eram brandas demais, e desde o dia 1º de setembro, desceu a foice e o martelo com força: o tempo de jogo para qualquer um com menos de 18 anos passou a ser de míseras 3 horas por semana, apenas nas sextas-feiras, sábados, domingos e feriados, e em uma janela pré-determinada, entre as 20:00 e 21:00.

Paralelamente, o governo mantém o que chama de "bases para o desenvolvimento mental da juventude chinesa", um nome bonitinho para centros de reabilitação para viciados em internet e jogos digitais. Voltado para jovens adultos, eles foram centro de polêmica quando um interno de 18 anos morreu em 2017, com indícios de ter passado por vários graus de agressão física. A unidade em questão foi fechada pelo governo e seus responsáveis presos, de acordo com a rede estatal CCTV, por suposto abuso de autoridade.

Os campos, cuja gestão pode ficar a cargo de hospitais públicos ou empresas privadas, oficialmente usam acompanhamento psicológico e treinamentos físicos para diminuir o vício em games e internet dos jovens, mas especialistas dizem que as instalações são uma fachada para campos de reeducação ideológica, basicamente quartéis; a meta seria reabilitar "chineses problemáticos" e realinhá-los ao pensamento coletivo, até por ser público o regimento estritamente militar desses centros.

Vale lembrar que as restrições de uso de apps e games, com limites de dias e horários, não se aplicam a maiores de idade, mas o "exagero" por estes, ao ponto do vício digital, também não é tolerado pelo governo chinês, o que para Pequim justifica a existência e manutenção dos campos de reabilitação.

Jovens passam por treinamento em centro de reabilitação para viciados em internet e games em Pequim, em foto de 2014
Foto: Reuters / Meio Bit

A totalidade das empresas tech foi forçada a entrar na linha, e hoje endossam as modificações apresentadas pelo governo sem questionar (era isso ou mais processos). Para os jovens chineses, igualmente não há alternativas a não ser seguirem a cartilha, diminuírem o uso da internet e jogos, consumirem o que o Estado diz que é saudável, andar na linha para não cair na lista de indesejáveis, e por fim estudarem e trabalharem muito para o crescimento da República Popular da China, do jeito que o ursi-, digo, o premiê Xi gosta.

Fonte: The Next Web

Fonte: China e a cruzada contra o vício digital dos jovens

Fonte: Terra

Senadores Norte Americanos Querem Investigar Danos Causados Pelo Instagram na Saúde Mental de Adolescentes

 

Facebook sabe de danos causados por Instagram em adolescentes, afirma reportagem do WSJ. (Fonte: Pixabay/ghcassel/Reprodução) - Fonte:  Pixabay/ghcassel/Reprodução 

Os senadores Richard Blumenthal (Democrata) e Marsha Blackburn (Republicano) anunciaram que vão pedir uma investigação contra o Facebook. O anúncio acontece depois de uma matéria, publicada na terça-feira (14) pelo Wall Street Journal, revelar que a empresa sabe que o Instagram provoca danos psicológicos em adolescentes.

Por conta do relatório, um grupo de democratas, incluindo o senador Ed Markey e as deputadas Kathy Castor e Lori Trahan, pediram ao Facebook, em carta enviada na quarta-feira (15), que abandonasse seus planos de lançar um aplicativo do Instagram para crianças.

"Crianças e adolescentes são populações particularmente vulneráveis online, e essas descobertas pintam uma imagem clara e devastadora do Instagram como um aplicativo que representa ameaças significativas ao bem-estar dos jovens", escreveram os congressistas para a rede social.

Os legisladores republicanos emitiram uma nova emenda no orçamento do governo americano para abordar os efeitos da tecnologia sobre os adolescentes. Anteriormente, o deputado Gus Bilirakis, do partido Republicano, tentou orientar a Comissão Federal de Comércio (FTC) para processar "atos ou práticas injustas e enganosas que visam a saúde mental e a privacidade de nossas crianças nas redes sociais", mas a medida não foi adiante.

Danos provocados pelo Instagram em adolescentes

WSJ citou estudos do Facebook nos últimos três anos que examinaram como o Instagram afeta sua base de usuários jovens, com as adolescentes sendo mais prejudicadas. Mais de 40% dos usuários do Instagram têm 22 anos ou menos, de acordo com materiais que o jornal teve acesso.

O relatório interno do Facebook aponta que 13% dos adolescentes britânicos e 6% dos americanos relataram ter pensamentos suicidas relacionados ao Instagram. Entre as meninas, 32% afirmaram que a rede social as faziam se sentir pior em relação ao seu corpo e que 14% dos meninos disseram que a plataforma os fez sentir-se pior sobre si mesmos.

Em uma postagem no blog do Instagram, a chefe de políticas públicas da rede social, Karina Newton, respondeu ao WSJ afirmando que que a empresa está pesquisando maneiras de afastar os usuários de certos tipos de postagens.

Fonte: Tecmundo

Facebook Sabia que Instsgram Faz Mal para Saúde Mental de Adolescentes

Uma reportagem do Wall Street Journal (WSJ), publicada na última terça-feira (14), mostrou que o Facebook confirmou com pesquisas que seu aplicativo Instagram é prejudicial a vários adolescentes.

O WSJ citou estudos da plataforma feitos nos últimos três anos que examinaram como o aplicativo afeta sua base de usuários jovens. Eles tiveram acesso aos slides de comunicação interna da empresa — o que possibilitou a análise de documentos em áreas como saúde mental, discurso político e tráfego de pessoas. 

Quem conduziu tudo isso foram funcionários do Facebook em áreas de ciência de dados, marketing e desenvolvimento de produtos que trabalham em uma série de questões relacionadas à forma como os usuários interagem com a plataforma. Muitos têm formação em ciência da computação, psicologia e análise quantitativa e qualitativa.

O que o Facebook sabe?

“Trinta e dois por cento das meninas adolescentes disseram que quando se sentiam mal com seus corpos, o Instagram as fazia se sentir pior”, disseram os cientistas em uma apresentação interna de março de 2020, revisada pelo jornal. “As comparações no Instagram podem mudar a forma como as jovens se veem e se descrevem”.

Isso confirmou uma pesquisa anterior, feita em 2019, que afirmava que a plataforma tornava pior o problema de imagem corporal para uma em cada três meninas adolescentes.

Em um outro slide, o Facebook disse “os adolescentes culpam o Instagram pelo aumento da taxa de ansiedade e depressão. Essa reação foi espontânea e consistente em todos os grupos.” Entre os adolescentes que relataram pensamentos suicidas, 13% dos usuários britânicos e 6% dos usuários americanos desenvolveram o problema pelo Instagram.

Em cinco apresentações ao longo de 18 meses, os analistas também conduziram o que chamaram de “mergulho profundo na saúde mental de adolescentes” e estudos de acompanhamento.

Com isso, eles chegaram à conclusão de que alguns dos problemas eram específicos da página, e não da mídia social de forma mais ampla. “A comparação social é pior no Instagram”, diz a empresa. Ela avisa que a página Explorar, que exibe fotos e vídeos com curadoria de um algoritmo, pode enviar os usuários a conteúdos que podem ser prejudiciais. “Aspectos do Instagram se exacerbam para criar uma tempestade perfeita”, afirma a pesquisa.

O estudo foi revisado pelos principais executivos do Facebook e citada em uma apresentação feita em 2020 a Zuckerberg, de acordo com os documentos.

Um problema de milhões

A rede social tem milhões de acessos diários e cresce a cada dia. Mais de 40% dos usuários têm 22 anos ou menos, e cerca de 22 milhões de adolescentes se conectam ao Instagram só nos Estados Unidos todos os dias. Em média, os adolescentes do país passam 50% mais tempo no Instagram do que no Facebook. A partir disso é possível ter, pelo menos um pouco, a dimensão do problema.

Segundo a publicação do Journal, os cientistas estão tentando encontrar maneiras de reduzir esses danos e, ao mesmo tempo, manter as pessoas na plataforma. No entanto, o que tem sido feito até agora não tem surtido efeito.

Durante anos, o Facebook experimentou ocultar a contagem de “curtidas” que as pessoas veem em suas fotos. Isso porque os adolescentes disseram que isso lhes causavam ansiedade e contribuíam para seus sentimentos negativos. Mas quando isso foi feito em um programa piloto chamado Projeto Daisy, descobriu-se que, na verdade, a ação não era efetiva.

Mesmo assim, o Facebook lançou a mudança como uma opção, depois que executivos seniores argumentaram com Zuckerberg que isso poderia fazer com que parecessem bem por abordar o problema, de acordo com os documentos. Ou seja, a implementação foi uma fachada para a empresa parecer bem no mercado.

“Um lançamento do Daisy seria recebido pela imprensa e pelos pais como uma forte indicação positiva de que o Instagram se preocupa com seus usuários, especialmente quando visto junto com outros lançamentos positivos para a imprensa”, escreveram executivos do Facebook em uma discussão sobre como apresentar suas descobertas ao Sr. Zuckerberg.

O que fazer agora?

Enquanto o Instagram não encontra soluções para melhorar sua saúde mental, fica por conta do próprio usuário entender como está sendo impactado e detectar o que as redes sociais estão lhe causando.

Fazer um detox digital pode ser o primeiro passo para melhorar sua disposição e cortar o vício. Além disso, seguir páginas que não pressionem por uma beleza estética ideal e mostram corpos reais pode ser bom para a autoimagem. Por fim, e é uma dica eficaz em qualquer situação de piora na saúde mental, entrar para o processo de psicoterapia — que irá ajudar não só nesse problema, mas em todos os outros aspectos da vida — nunca é tarde.

Fonte: Gizmodo.UOL

Facebook sabe que o Instagram é tóxico para jovens meninas adolescentes.

Reportagem do Wall Street Journal revela pesquisas da empresa sobre a saúde mental das adolescentes que usam a rede social.


Pesquisas internas mostram que o Facebook sabe dos impactos negativos das redes sociais REPRODUÇÃO/PEXELS


Uma matéria publicada pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal, na última quarta-feira (15), revela, a partir de documentos, que o Facebook sabe que o Instagram é prejudicial para jovens meninas. 

Anastasia Vlasova, uma adolescente entrevistada pela reportagem, afirmou que que há cerca de um ano começou a fazer terapia, depois que desenvolveu um distúrbio alimentar causado pelo tempo em que passava no Instagram. 

No mesmo período em que Anastasia começou seu tratamento, pesquisadores que pertencem ao Facebook estudavam o problema. 

Em uma apresentação de slides feita em março de 2020, a equipe anunciou que 32% das adolescentes disseram que, quando se sentiam mal com seus corpos, o Instagram contribuía para piorar esse sentimento.

O levantamento foi revisado pelo WSJ e mostra que comparações no aplicativo podem mudar a forma como jovens mulheres se veem e se descrevem.

Nos últimos três anos, o Facebook realizou estudos sobre como o Instagram afeta seus milhões de usuários, principalmente adolescentes. Um slide de 2019 aponta que o aplicativo piorou os problemas de imagem corporal para uma em cada três garotas. Outros dados mostram que elas culpam a plataforma pelo aumento nas taxas de ansiedade e depressão. 

"Entre os jovens que relataram pensamentos suicidas, 13% dos usuários britânicos e 6% dos usuários americanos relacionaram o desejo de se matar com o Instagram", mostrou uma apresentação da empresa.

De acordo com a publicação, mais de 40% dos usuários do Instagram têm 22 anos ou menos, e cerca de 22 milhões de adolescentes acessam o aplicativo nos EUA todos os dias, em comparação com cinco milhões de pessoas da mesma faixa etária que entram no Facebook, número que vem encolhendo há anos. 

O Facebook não tornou sua pesquisa pública ou disponível para acadêmicos ou legisladores que solicitaram o  material. Em uma audiência no Congresso dos EUA em março de 2021, o CEO Mark Zuckerberg disse que o levantamento revelava que o uso de aplicativos para se conectar com outras pessoas pode ter benefícios positivos para a saúde mental. 

Em maio, o chefe do Instagram, Adam Mosseri, disse à imprensa que as pesquisas mostravam que o efeito da plataforma sobre o bem-estar dos adolescentes era provavelmente "bastante pequeno". Entretanto, disse que se esforçava para que a empresa abraçasse suas responsabilidades de forma mais ampla. 

O que o Facebook sabe

A reportagem mostra também que a empresa de Zuckerberg fez pesquisas online e estudos diários em 2019 e 2020. Além de estudos em larga escala com dezenas de milhares de pessoas em 2021 que associaram as respostas dos usuários com os próprios dados do Facebook sobre quanto tempo eles passaram no Instagram e o que viram lá.

Em cinco apresentações ao longo de 18 meses, os funcionários responsáveis pela pesquisa realizaram o que chamaram de "mergulho profundo na saúde mental adolescente" e estudos de acompanhamento. A equipe chegou à conclusão de que alguns dos problemas eram específicos do Instagram, e não das mídias sociais de forma geral. Principalmente em relação à chamada "comparação social'. 

A tendência de compartilhar apenas os melhores momentos e a pressão para parecer perfeito podem  levar adolescentes a distúrbios alimentares e à depressão, de acordo com uma pesquisa interna feitam em março de 2020. Além disso, o algotitmo pode direcionar os usuários a conteúdos prejudiciais. A pesquisa foi revisada pelos principais executivos do Facebook, e foi citada em uma apresentação em 2020 dada a Zuckerberg.

Em agosto deste ano, os senadores Richard Blumenthal e Marsha Blackburn em uma carta ao CEO pediram para que ele deixasse pública o levantamento de dados internos do Facebook sobre o seu impacto na saúde mental dos jovens.

Em resposta, a empresa enviou aos senadores uma carta de seis páginas que não incluía os próprios estudos. Em vez disso, disse que há muitos desafios relacionados à realização de pesquisas neste campo e apontou: "Não estamos cientes de um consenso sobre quanto tempo de tela é 'demais'". 

Em um estudo com adolescentes nos EUA e no Reino Unido, o Facebook descobriu que mais de 40% dos usuários do Instagram que se sentiam "pouco atraentes" disseram que isso começou ao usarem o aplicativo. Cerca de 25% que relataram "não se sentirm bons o suficiente" também culparam a plataforma. 

Entretanto, os pesquisadores observaram que os jovens que lutam contra os efeitos psicológicos da plataforma não estavam necessariamente deixando de usá-la. Os adolescentes relataram regularmente querer passar menos tempo no Instagram, mas não tinham autocontrole para isso.

Em março, os profissionais ainda disseram que o Instagram deveria reduzir a exposição a conteúdos de celebridades sobre moda, beleza e relacionamentos, ao mesmo tempo em que deveriam aumentar a exposição ao conteúdo de amigos próximos dos usuários. 

Durante o isolamento social da pandemia da covid-19, "se você quisesse mostrar aos seus amigos o que estava fazendo, você tinha que usar o Instagram", disse Destinee Ramos, 17 anos, ao WSJ. "Estamos inclinados a chamá-lo de obsessão".

Os meninos não estão imunes aos problemas causados pela rede scoial. Nas pesquisas feitas em 2019, 14% dos jovens americanos disseram que o Instagram piorou sua autoestima. Além disso, em um relatório sobre imagem corporal feito em 2020, os pesquisadores descobriram que 40% dos adolescentes experimentaram comparação social negativa.

Fonte: Notícias R7

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